A cada dia a vida nos põe diante de inúmeras escolhas.
Algumas simples e fáceis de fazer outras mais complexas pois implicam em desafios maiores, de algo novo, do desconhecido e neste momento podemos ter dois tipos de reação enfrentar o desafio, ou seja, ter uma atitude de mudança o resistir a ele, a conhecida resistência à mudança.
Agora eu pergunto porque muitas vezes diante da mudança nós resistimos?
Na atitude de resistência a mudança surgem dois medos que chamamos de medos básicos que são o medo da perda e o medo do ataque.
Estar no lugar conhecido dá conforto e gera segurança, estou no espaço que confio, onde sou respeitado e reconhecido e perder tudo isso gera medo, é isto que chamamos do medo da perda, ele tem a ver em sair da zona de conforto e nesta situação pensamos que perdermos o conhecimento que temos e os espaços já conquistados.
Já o medo do ataque tem a ver com o desconhecido, o que é este novo vai me trazer, vai me apresentar, que riscos corro com ele, que ameaças este novo me traz, será que vou conseguir me adaptar, será que vou dar conta, será que vou ter sucesso vou ser feliz, será, será, será.
Estes dois medos nos trazem muitos questionamentos, duvidas, incertezas e ansiedade, muitas vezes não temos consciência da existência deles, eles ficam escondidos, mas quando nos damos conta que eles estão presentes o processo de mudança ocorre com mais facilidade e neste momento estamos começando a ficar prontos para o novo que virá.
Quando vencemos os medos básicos e enfrentamos o novo desafio somos levados a patamares que nem imaginávamos, não é algo fácil pois nos primeiros momentos passamos por processos de desestruturação diante do desconhecido, saímos da zona de conforto, (que muitas vezes é zona de desconforto, mas de tão habituados que estamos nem nos damos conta disso), daquilo que conhecemos e que nos dá segurança e entramos em um novo espaço onde tudo será novidade.
Mas quando começamos a nos envolver com este novo ambiente iniciamos um processo de reestruturação, para alguns de forma mais rápida e para outros mais lentamente, e este é um processo de descobertas e crescimento nos trona mais fortes e passamos a nos sentir mais instrumentalizados a atuar diante deste novo, o importante é termos consciência que não perdemos os conhecimentos que havíamos adquirido na situação anterior ele vem se somar a algo novo e então estamos prontos para novos e grandes saltos.
Assim é melhor enfrentar os medos básicos e mergulhar de cabeça, coração e espirito no processo de mudança.
excelente artigo Francisco, Parabéns.